quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Grande Ditador - The Great Dictator

The Great Dictator / The Dictator
Gênero: Comédia
Origem/Ano: EUA/1940
Duração: 128 min
Direção: Charles Chaplin

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Sinopse:     Charles Chaplin, durante um jantar, ouve um nazista expor suas ideias de purificação da raça. Revoltado, ele se recusa a apertar sua mão, dizendo que não aperta mão de nazistas. O alemão pergunta: "o que tem contra nós?". Chaplin responde com outra pergunta: "o que os senhores têm contra o mundo?". Dizendo isso ele abandona o jantar com seu melhor amigo. Ao despedir-se dele, seu amigo diz: "Você se parece com ele (Hitler). O bigodinho".

                  A mente do gênio transforma o comentário e o episódio em um obra prima do cinema mundial: O Grande Ditador.

                  Chaplin faz dessa vez dois personagens: o judeu e o ditador. Eles são idênticos. O judeu é um ex- combatente da primeira guerra que volta à sua vida normal depois de ficar um belo tempo internado em um hospital. Enquanto ele estava internado, muitos acontecimentos mudaram os rumos do mundo: o partido de Adenoide Hynkel (uma evidente paródia de Hitler) toma o poder e faz discursos inflamados, massificando e alienando a massa.





Nas ruas, os soldados invadem as casas dos judeus, agredindo-os, saqueando lojas e exaltando que os arianos são a raça superior. O pobre judeu sofre também por isso. Uma jovem pobre, Hannah, é maltratada, mas acaba socorrendo o judeu que acaba de chegar do hospital, onde esteve internado. A cena em que ela bate uma frigideira na cabeça de Chaplin tornou-se um bailado perfeito: tonto pelo golpe, ele sai "dançando" entre a calçada e a pista, com passos perfeitos.

A defesa acaba não adiantando muito, pois os soldados conseguem prendê-lo. Ele só é salvo porque um dos chefes o conhece da guerra, pois foram colegas.

Em outro plano, Hynkel prepara o grande golpe. Depois de uma grande discussão, Hynkel condena os judeus, e as pessoas começam a se esconder. Hannah e seus amigos fogem para Austerlich, onde encontram uma paz transitória. Hynkel tenta acordo com Napaloni (paródia de Mussolini), outro ditador. A competição entre os dois torna-se outro ponto chave para o filme, com um sempre querendo ser melhor que o outro. A guerra continua, e enquanto isso Hynkel vai caçar patos. Acaba sendo confundido com um judeu e é preso, depois de levar uns tapas. O pequeno barbeiro, por sua vez, é confundido com o ditador, e caminha para fazer o seu discurso. Ao invés de ouvirem o discurso inflamado do antigo ditador, o que se ouve é um dos textos mais belos e emocionantes de Chaplin. Uma exaltação à liberdade, à igualdade, à dignidade e à paz.




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